Monday, October 09, 2006

decidir.

Cerrou as mãos logo que cruzou a esquina de casa.
As coisas estavam difíceis por ali, então foi procurar ajuda especializada.
Passou pela padaria, acenou meio tímido para um transeunte de velha data - um amigo de infância - e correu os olhos para poder atravessar a rua com segurança.

Andou mais dez minutos sem muita pressa de chegar, porém com o coração no destino.
Parou no ponto ônibus e leu as notícias do dia de forma superficial através do jornal do rapaz ao lado.

Lá vinha o ônibus e lá se foi a última solução pro país melhorar.

Pegou o coletivo sem muita fé no futuro da nação e passou pela roleta pagando em moedas.
Sentou no primeiro banco que viu, abriu um pouco a janela e sentiu o vento fresco da manhã nos cabelos encaracolados e adormecera trezentos metros depois.

Não acredito no consórcio Itaú

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