cruzamentos.
Olhou-se no espelho com a boca cheia de espuma de pasta de dente. Terminou a escovação dos incisivos, caninos, molares, pré-molares, sisos - tinha os quatro: "juízo", diziam. Os cabelos
bagunçados precisavam de um corte. Uma franja rebelde, algumas espinhas dos tempos de adolescência - Remanescentes, logo passa... - e o rosto jovem não aparentando a idade que tem.
Terminou a escovação enquanto o sol estava se pondo. Passou pela cozinha, bebeu um copo de suco, comeu um sanduíche de pão integral com queijo branco e desligou o computador sem respeitar as medidas de segurança do sistema.
Saiu pela porta da frente, destrancou o cadeado e foi até a garagem. Ao redor, pôsteres de conjuntos de rock moderno, uma caixa de ferramentas bem organizada e um saco de areia para aliviar o estresse de vez em quando. Entrou no carro, limpou os farelos de pão, acomodou-se no banco de couro e ligou o automóvel vermelho com faixas publicitárias brancas nas laterais.
Foi calmamente pela cidade em busca de algum passageiro, mas nada encontrou. Pegava sempre o caminho contrário do fluxo geral até chegar ao seu ponto de partida.
Silêncio, pouco trânsito - às vezes nenhum-, calmaria, bandeira dois etc. Fatores que faziam do trabalho noturno algo mais agradável e rentável. Por mais que a mídia e os índices de violência dissessem o contrário, à noite para Santiago era uma forma de escapar das más notícias do dia e se interar antecipadamente das horrendas novidades de amanhã.
Estacionou o carro. Havia três companheiros na frente. Não demorou muito para aparecer alguém e o primeiro sair, logo após o segundo e o terceiro. Segundos após a partida do terceiro companheiro estava imerso em pensamentos quando ouviu um puxão na trava, uma maçaneta, alguém. Destravou as duas portas traseiras do modelo 2.0 e esperou a da direita abrir.
- Hora de trabalhar.
bagunçados precisavam de um corte. Uma franja rebelde, algumas espinhas dos tempos de adolescência - Remanescentes, logo passa... - e o rosto jovem não aparentando a idade que tem.
Terminou a escovação enquanto o sol estava se pondo. Passou pela cozinha, bebeu um copo de suco, comeu um sanduíche de pão integral com queijo branco e desligou o computador sem respeitar as medidas de segurança do sistema.
Saiu pela porta da frente, destrancou o cadeado e foi até a garagem. Ao redor, pôsteres de conjuntos de rock moderno, uma caixa de ferramentas bem organizada e um saco de areia para aliviar o estresse de vez em quando. Entrou no carro, limpou os farelos de pão, acomodou-se no banco de couro e ligou o automóvel vermelho com faixas publicitárias brancas nas laterais.
Foi calmamente pela cidade em busca de algum passageiro, mas nada encontrou. Pegava sempre o caminho contrário do fluxo geral até chegar ao seu ponto de partida.
Silêncio, pouco trânsito - às vezes nenhum-, calmaria, bandeira dois etc. Fatores que faziam do trabalho noturno algo mais agradável e rentável. Por mais que a mídia e os índices de violência dissessem o contrário, à noite para Santiago era uma forma de escapar das más notícias do dia e se interar antecipadamente das horrendas novidades de amanhã.
Estacionou o carro. Havia três companheiros na frente. Não demorou muito para aparecer alguém e o primeiro sair, logo após o segundo e o terceiro. Segundos após a partida do terceiro companheiro estava imerso em pensamentos quando ouviu um puxão na trava, uma maçaneta, alguém. Destravou as duas portas traseiras do modelo 2.0 e esperou a da direita abrir.
- Hora de trabalhar.
Prepare-se com as apostilas para concurso da Nova Concursos
“Não acredito no consórcio Itaú”
No termo consórcio Itaú
3 Comments:
Otima descriçao. gostei mt do personagem, acho q ele vai acrescentar mt a historia. To sentindo q esse personagen é bom!
:P
:**
Quer dizer então que ele é motorista de taxi!?
>:,
Esquece, identifiquei errado.
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