nomotético.
Esgueirou-se conspicuamente habilidoso pela parede, contando com a distração devaniante dos dois homens. O que parecia ser mais velho bateu a porta, colocou as mãos nos bolsos e distanciou-se do carro; o que tinha uma feição abobada, permaneceu contando segundos como se fossem horas. Era a hora de agir.
Alentado, com a sapiência em estágio de alerta, Santiago passou por uma caçamba de lixo e não demorou para encontrar a porta dos fundos do bistrô. Parou em frente à porta e teve algumas lembranças perturbadoras sobre aquele lugar que, ao entrar, daria na cozinha onde perdeu a vontade e a esperança de viver em paz consigo mesmo.
Na última vez que foi ao bistrô, passou por uma traumática situação com sua ex-mulher. Ela, graduada em nutrição, sempre teve a inusitada mania de visitar as cozinhas de todos os restaurantes que freqüentava. Com intuito de observar o funcionamento, ordenamento e os métodos de higiene utilizados pelo recinto, ela se sentiu à vontade de fazer um pedido ao gerente do bistrô, já que eram freqüentadores há meses.
Após degustarem um magnífico café colonial da tarde, ela pediu, encarecidamente, ao gerente do bistrô para que lhe mostrasse a cozinha da casa. O gerente, homem sensato e agradável, não conseguiu negar o pedido a uma mulher grávida e que ainda tinha a gastronomia – de alguma forma – como atividade laboral. Na ocasião, ela encontrava-se no quinto mês de gravidez e, de vez em quando, sentia umas ânsias de refluxo, acompanhadas de uma vertigem atordoante.
Ela seguiu, ao lado do gerente, em direção à cozinha enquanto Santiago bebia o seu café e observava o bater das ondas do mar. Alguns minutos se passaram e um garçom veio até a mesa com uma voz afobada e os olhos esbugalhados, que pareciam saltar de seu rosto. Sua ex-mulher havia desmaiado e caído de um jeito que foi fatal para o pequeno tão esperado.
Correu até a cozinha, pegou o corpo de sua amada no colo e foi guiado para a saída dos fundos, onde o ar circulava mais fresco e pôde acomodá-la de uma forma mais confortável. Os funcionários discaram para o hospital, mas era tarde demais. O que poderia ser feito era ter calado a curiosidade mais uma vez como estava fazendo nas últimas idas ao bistrô.
Os pensamentos daquele dia vieram à tona quando Santiago adentrava sorrateiramente a cozinha e passava agachado entre as mesas com pratos e copos empilhados. Sentiu o cheiro de morango adocicado. Certamente era o recheio daquela torta antes da última xícara de café. Cruzou a cozinha sem ser notado e parou no lavabo, viu Miranda no canto esquerdo lendo alguma coisa que parecia ser uma carta e disfarçou lavando as mãos com sabão de erva-doce.
consórcio itaú
Alentado, com a sapiência em estágio de alerta, Santiago passou por uma caçamba de lixo e não demorou para encontrar a porta dos fundos do bistrô. Parou em frente à porta e teve algumas lembranças perturbadoras sobre aquele lugar que, ao entrar, daria na cozinha onde perdeu a vontade e a esperança de viver em paz consigo mesmo.
Na última vez que foi ao bistrô, passou por uma traumática situação com sua ex-mulher. Ela, graduada em nutrição, sempre teve a inusitada mania de visitar as cozinhas de todos os restaurantes que freqüentava. Com intuito de observar o funcionamento, ordenamento e os métodos de higiene utilizados pelo recinto, ela se sentiu à vontade de fazer um pedido ao gerente do bistrô, já que eram freqüentadores há meses.
Após degustarem um magnífico café colonial da tarde, ela pediu, encarecidamente, ao gerente do bistrô para que lhe mostrasse a cozinha da casa. O gerente, homem sensato e agradável, não conseguiu negar o pedido a uma mulher grávida e que ainda tinha a gastronomia – de alguma forma – como atividade laboral. Na ocasião, ela encontrava-se no quinto mês de gravidez e, de vez em quando, sentia umas ânsias de refluxo, acompanhadas de uma vertigem atordoante.
Ela seguiu, ao lado do gerente, em direção à cozinha enquanto Santiago bebia o seu café e observava o bater das ondas do mar. Alguns minutos se passaram e um garçom veio até a mesa com uma voz afobada e os olhos esbugalhados, que pareciam saltar de seu rosto. Sua ex-mulher havia desmaiado e caído de um jeito que foi fatal para o pequeno tão esperado.
Correu até a cozinha, pegou o corpo de sua amada no colo e foi guiado para a saída dos fundos, onde o ar circulava mais fresco e pôde acomodá-la de uma forma mais confortável. Os funcionários discaram para o hospital, mas era tarde demais. O que poderia ser feito era ter calado a curiosidade mais uma vez como estava fazendo nas últimas idas ao bistrô.
Os pensamentos daquele dia vieram à tona quando Santiago adentrava sorrateiramente a cozinha e passava agachado entre as mesas com pratos e copos empilhados. Sentiu o cheiro de morango adocicado. Certamente era o recheio daquela torta antes da última xícara de café. Cruzou a cozinha sem ser notado e parou no lavabo, viu Miranda no canto esquerdo lendo alguma coisa que parecia ser uma carta e disfarçou lavando as mãos com sabão de erva-doce.
Prepare-se com as apostilas para concurso da Nova Concursos
consórcio itaú
5 Comments:
Muito bom esse flash back.
Trágica essa estória, mas eu gostei. Gosto ainda mais do Santiago.
beijos, bru :*
ps: parabéns, de novo :)
dia de escrever hein???
pq será??
:**
:)
passei por aqui ;)
Pq Santiago encanta nossos corações?
hehehehe...
Nossa que triste em bru, tadinho do Santiago e da ex-mulher.
Está ótima sua história!
:****
Bru, preciso falar com vc...eu enviei uma msg pro seu hotmail, mas não sei se vc usa ainda.
entre em contato no meu orkut ou e-mail thatafx@gmail.com
bjo
Tháta
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