coincidência.
Santiago era provido de um notável senso de direção. Se a estrutura organizacional dos quarteirões fosse tradicional, ele poderia entrar em qualquer rua e sair exatamente onde planejou, mesmo que não conhecesse o lugar tão bem quanto imaginava. Deu a volta na praça, acompanhou a movimentação dos bandidos em direção ao ônibus e dobrou à esquerda.
A rua estava limpa então conseguiu emparelhar ao longe com o ônibus, que já contava com o motor aquecido pronto para partir, e viu a cabeça com cabelos encaracolados. – Aí está você! – Olhou no retrovisor e viu que o carro dos bandidos se aproximava vagarosamente. Engatou a primeira andou devagar e encostou o carro no ponto de táxi à frente.
Uma senhora se aproximou do táxi e Santiago apontou para frente indicando os táxis que estavam livres. Ainda observando o retrovisor viu que o ônibus partira, e alguns metros atrás o carro dos bandidos no encalço. Ficou imaginando o que estava para acontecer. Quanto dinheiro estaria envolvido, quem queria a morte do seu passageiro e por qual motivo? Indagações que não poderiam ser respondidas naquele momento, apenas se Santiago conseguisse chegar até Miranda antes dos bandidos.
Seguiu o carro dos bandidos em uma distância que considerou segura. Pegaram a marginal que cortava a cidade em direção à zona sul. Entrou em ruas, ruelas, parou muitas vezes para pegar passageiros e deixar outros. Não agüentava mais aquela rotina cheia de impedimentos, mas precisava estar atento a cada passageiro que descia do coletivo.
O ônibus encostou mais uma vez e dele, finalmente, desceu Miranda. Apressado e com o mesmo olhar preocupado da noite anterior, ele entrou velozmente dentro de um café que Santiago conhecia muito bem. Era o café onde ele e sua ex-mulher costumava se reunir com uns amigos que moravam em outro estado. Sempre levavam eles ali para ver o mar enquanto conversavam, bebiam um capuccino e comiam strudel.
Lembrou de uma história cômica que ocorreu na primeira vez que visitou o bistrô com sua ex-esposa. Riu pra si mesmo e viu que estava em vantagem. Jogava em casa...
consórcio itaú
A rua estava limpa então conseguiu emparelhar ao longe com o ônibus, que já contava com o motor aquecido pronto para partir, e viu a cabeça com cabelos encaracolados. – Aí está você! – Olhou no retrovisor e viu que o carro dos bandidos se aproximava vagarosamente. Engatou a primeira andou devagar e encostou o carro no ponto de táxi à frente.
Uma senhora se aproximou do táxi e Santiago apontou para frente indicando os táxis que estavam livres. Ainda observando o retrovisor viu que o ônibus partira, e alguns metros atrás o carro dos bandidos no encalço. Ficou imaginando o que estava para acontecer. Quanto dinheiro estaria envolvido, quem queria a morte do seu passageiro e por qual motivo? Indagações que não poderiam ser respondidas naquele momento, apenas se Santiago conseguisse chegar até Miranda antes dos bandidos.
Seguiu o carro dos bandidos em uma distância que considerou segura. Pegaram a marginal que cortava a cidade em direção à zona sul. Entrou em ruas, ruelas, parou muitas vezes para pegar passageiros e deixar outros. Não agüentava mais aquela rotina cheia de impedimentos, mas precisava estar atento a cada passageiro que descia do coletivo.
O ônibus encostou mais uma vez e dele, finalmente, desceu Miranda. Apressado e com o mesmo olhar preocupado da noite anterior, ele entrou velozmente dentro de um café que Santiago conhecia muito bem. Era o café onde ele e sua ex-mulher costumava se reunir com uns amigos que moravam em outro estado. Sempre levavam eles ali para ver o mar enquanto conversavam, bebiam um capuccino e comiam strudel.
Lembrou de uma história cômica que ocorreu na primeira vez que visitou o bistrô com sua ex-esposa. Riu pra si mesmo e viu que estava em vantagem. Jogava em casa...
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2 Comments:
strudell de maçã... eu gosto mt... pq é ex-esposa? q triste... :(
Santiago também era casado...
e estava em vantagem, por quê?
daqueles capítulos que instigam o leitor.
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